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Quem é Tamires Vieira?

  • Foto do escritor: Tamires Vieira
    Tamires Vieira
  • 7 de mar. de 2021
  • 4 min de leitura

Para quem não me conhece: prazer ! Sou Tamires Vieira, filha, atleta amadora e médica.

Resolvi criar esta página, para através do conhecimento adquirido na minha vida atlética e profissional, ajudar as pessoas a terem melhores hábitos de vida! Antes de mais nada, vou contar a vocês quem eu sou e como decidi a seguir Medicina Esportiva.

Tudo começou quando eu ainda tinha 6 aninhos (meu Deus que precoce kk), meus pais, me inscreveram em diversas modalidades de exercício, como natação, ginástica olímpica, capoeira e tênis. Digamos que eu era uma criança muito agitada, e nem assim parava quieta 😅.

Meu pai me levava pra fazer caminhadas, trekking, e foi nessa idade que eu subi pela primeira vez até a base do Pico dos Marins (Piquete, SP) e acampei na base do Pico das Agulhas Negras (Resende, RJ). O que eu posso dizer é que meus pais e minha família não mediram esforços em controlar minha energia!

Minha infância e adolescência foram marcadas por várias experiências esportivas, pratiquei tudo que vocês possam imaginar! Desde sempre amei esporte, seja ele qual fosse! Se eu estivesse em movimento e nesse esporte existisse um campeonatinho, o mais bobo que fosse, eu estava lá!

Minha família sempre foi competitiva, herdei isso deles, sempre tentando se destacar em tudo que faziam, e foi esse o exemplo que eu tomei desde pequena: dedique-se que o sucesso virá!

Para os que acham que não me conhecem, tive várias lesões nessa fase, muitas vezes por não saber a hora de parar, dar descanso ao corpo, sempre quis mais e mais de mim mesma. Mas a lesão que mais me marcou, foi a mais decisiva na minha vida. Lesionei o ombro direito durante minhas férias de verão jogando tênis, estava num intensivão de treinos de tênis e vôlei, e isso acabou com o meu verão e comigo. Nunca mais consegui voltar a jogar tênis como antes, e toda vez que tentava, a dor estava lá. E olha que não foi falta de fisioterapia e nem de fortalecimento não.

Com isso, deixei o tênis, vôlei, natação e basquete de lado. A fisioterapeuta e o ortopedista me disseram pra achar um esporte que não usasse o ombro como prioridade, então parti pro futebol. Quando mais nova, eu jogava bola na educação física com os meninos, mas nunca tinha treinado de verdade. Inscrevi-me no clube e comecei a jogar campeonatos regionais de futebol society, ficamos em 3º lugar já no primeiro. Minha mãe não aguentava meus roxos e mandou eu sair.

Nessa mesma época, meu pai pedalava bastante mountainbike (mtb) e eu ia direto nos campeonatos com ele. Ficava no apoio gritando o nome dele e segurando uma caramalhola com água ou gatorade até a hora dele chegar. Com as brigas sobre jogar ou não futebol, tive a brilhante ideia de me canditar a pedalar com meu pai. Quem conhece o fera, sabe que ele fez o que ele sabe fazer de melhor: fazer o "freguês"sofrer no treino! Meu querido e adorado pai me levou para subir a serra do Pico das Agulhas Negras para saber se eu iria ou não gostar de andar de mtb. Resumo: depois de quase 18km de subida, eu cheguei com sorriso no rosto e disse para o meu pai que tinha adorado, no mês seguinte eu estava já inscrita pra uma prova de mtb.

A bicicleta me proporcionou uma sensação de liberdade sem igual! Quem pedala sabe que o vento no rosto é incomparável! Que distância não significa nada, e que a sofrência some do lado dos grandes amigos! Trouxe-me muitos tombos e alegrias, como também tristezas, as quais tento nem pensar.

Escolhi ser médica, depois de um acidente de bicicleta de um amigo meu, a sensação de poder ser útil foi o que me atraiu para essa área, a qual eu xingava desde criança. Fiz medicina na Faculdade de Ciências Médicas de Santos, a gloriosa FCMS, onde eu descobri o campeonato dos campeonato, a Intermed!

Durante os anos da faculdade, dediquei-me a 2 coisas, ESTUDO e TREINO! Por Santos ser uma cidade perigosa para ciclismo, deixei a magrela de lado e voltei-me para os esportes da faculdade. Fiz por 1 ano atletismo, e nos demais descobri 3 esportes novos: Xadrez, Softbol e Tênis de Mesa, sendo esse último o meu carro chefe dos outros 5 anos de faculdade.

Imagino a cara do leitor, depois de tudo isso, deve estar se perguntando, meu Deus como essa menina acabou a faculdade se ela treinava tudo isso?! Caro leitor, meu pais faziam a mesma pergunta! Ainda bem que além de ser atleta e aluna, era também capricorniana (metódica e neurótica) nas horas vagas! Eu passava meus finais de semana dentro dos livros para compensar o tempo nos treinos durante a semana. E que fique claro, treinar nunca me impediu se fazer parte de ligas acadêmicas, ou de Iniciações Científicas, ou de ir em Congressos Nacionais e Internacionais. Eu já sabia, pela minha pequena vivência, que o esporte educa, e com isso minha organização e dedicação sempre foram ao máximo em tudo que eu fazia.

Em 2017, tive um dilema muito grande, que carreira médica eu seguiria? Muitos professores me incentivavam a fazer cirurgia. Primeiro, porque eu tinha facilidade. Segundo, porque meu pai era cirurgião, minha mãe anestesista, e isso poderia me ajudar na carreia profissional. Pensei bem e não fui para uma área cirúrgica, a contra gosto da maioria. Pensei então em fazer Emergência, fui da Liga da Trauma da minha faculdade, e amava aquela loucura do inesperado. Contudo, uma vida de plantões não era o que eu queria. Então, escolhi que seria uma área clínica, e saber qual foi outro dilema 😅. Pediatria nunca foi meu forte, e olha que o problema não eram as crianças, eram os pais. Dermatologia era bem legal a parte oncológica, mas não seria meu dia a dia de consultório. Gostava demais de Pneumologia, Cardiologia, Endocrinologia, mas nunca pensei em fazer uma só. Numa conversa, com uma professora, ela me disse para fazer Medicina Esportiva, pois englobava Pneumo, Cardio, Endocrino e Ortopedia e assim eu não cansaria nunca. Pois bem, fui pesquisar mais a fundo e vi que era exatamente isso que eu queria. Fazer promoção em saúde, usar o esporte como mecanismo, junto de bons hábitos de vida, previnir lesões e reabilitar os lesionados! Uma especialidade que serviria para TODOS! E foi assim que decidi ser Médica do Esporte. Hoje, sou residente do segundo ano no Iamspe, e espero que gostem do que eu tenho para falar!

 
 
 

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